Fechou a janela. O vento agora lhe incomodava. Luisa era o tipo de mulher que se entediava fácil. Como então ela teria deixado chegar a esse ponto? Não entendia o que passava por sua mente. Confiar nem sempre é se entregar para ambas as partes.
"-Amanhã vou fingir que não me importo." Pensou. Naquele momento parecia que o mundo havia se calado. Aquelas palavras eram o único som que ecoava ao seu redor. Desviou seu olhar para o sol, ele estava partindo e parecia fazer questão que Luisa o notasse. O brilhante anoitecer chegava e com ele a angustia começava a dar lugar a calmaria. Uma inexplicável paz surgia e aquele grito preso dava sinais de que queria sair. Gritou. Gritou como se ninguém pudesse ouvir. Era a sua grande chance, a sua deixa. Amanhã haveria de ser melhor.
Caminhou em direção ao seu quarto e jogou-se em sua cama, ignorando as roupas que sua mãe havia deixando sobre ela mais cedo. E assim adormeceu.
Oi, Ju!
ResponderExcluirAqui é a Mariana Maia, que estudou com a Tati no CSA.
Vi o endereço do seu blog nas minhas atualizações recentes do orkut.
Poxa, parabéns pelo texto. Está muito bem escrito.
Parabéns pelo novo blog também! E bem-vinda à blogosfera! =)
beijinhos
Salve estranha que gosta de falar "entediada" =P
ResponderExcluirGosto do jeito que você pensa. E tenho a "ligeira" impressão que você escreve sobre como se sente. Enfim, se isso te faz sentir melhor, continue! O mundo agradece.
Sapo (www.sapoparkour.blogspot.com)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComentei no texto errado! Esse aí está excelente!!
ResponderExcluirJu! adoreei ! =)
ResponderExcluirbom saber que no meio de tantos fármacos, parasitas e blablabla da medicina, existe alguem que tbm goste de escrever! uhul!
beijoo